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O crédito como ferramenta de inclusão para empresas e consumidores

Uma economia aquecida depende da força de suas empresas – que disponibilizam produtos e serviços demandados pela população – e do consumo das famílias que, por sua vez, nutrem o crescimento dos negócios e fomentam um ambiente econômico de prosperidade, geração de renda e novos empregos.

 

Mas, para que esse cenário seja possível e impulsione o crescimento do país, uma série de fatores precisam ser considerados e um deles envolve a oferta de crédito no mercado.

 

O fato é que para uma empresa que está começando sua jornada no competitivo ambiente de negócios do país, precisa reforçar seu fluxo de caixa ou mesmo deseja investir em processos de expansão, contratação de mão de obra ou novas tecnologias, o crédito se posiciona como uma ferramenta crucial que pode ser determinante para a jornada de sucesso de uma companhia.

 

E a verdade é que, nesse aspecto, o Brasil ainda precisa avançar de modo considerável, sobretudo em relação à oferta de linhas de empréstimo para os pequenos negócios.

 

Mesmo com o avanço do mercado de crédito – que, segundo o último relatório do Banco Central divulgado em setembro, deve crescer 12,6%, puxado pela retomada econômica do país – um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que a demanda por crédito das MPES superou a oferta disponível nos bancos em R$ 166 bi ao longo deste ano.

 

Quando levamos em conta, por sua vez, que as PMEs correspondem a 99% dos estabelecimentos empresariais do país e que geram 27% do nosso PIB, de acordo com dados do Sebrae, estamos diante de um paradigma importante do mercado: como levar o crédito empresarial também para a realidade das pequenas empresas?

 

E aqui temos um quadro importante que vem se abrindo com o processo de transformação do sistema financeiro nacional.

 

Com a fragmentação do sistema bancário e a entrada das fintechs no mercado, novas opções de linhas de empréstimo empresarial começam a responder – em parte – à demanda por crédito, cada vez mais crescente, dentro de um ambiente econômico que busca se recuperar da forte crise vivenciada no período de pandemia.

 

Na linha dos novos modelos de negócio que se expandem no sistema financeiro nacional, desponta no mercado o modelo de intermediação de crédito que, a partir do esforço de especialistas e do uso de inteligência e inovação, mapeiam linhas de empréstimos em diferentes instituições, compatíveis com o perfil de cada negócio que busca um suporte estratégico na sua jornada de crédito.

 

Do lado das empresas, é importante que se planejem, estruturem suas garantias e gestão financeira, de modo que consigam superar o desafio da conquista do crédito em um país no qual – como veremos em meu próximo artigo – os bancos são mais conservadores na liberação de empréstimos.

 

De pronto, é importante que tenhamos em mente que o crédito, sem dúvidas, é uma ferramenta de inclusão e fortalecimento para empresas, as quais, a partir da geração de empregos, fomentam também a entrada de novos consumidores no mercado. É um ciclo que precisa, sem dúvidas, girar continuamente para que o Brasil seja um protagonista da economia global!