Entender as perspectivas do mercado de crédito é um dos primeiros passos para quem deseja ter sucesso no processo de busca por capital qualificado de terceiros. Nesse sentido, nós separamos alguns dados importantes para você em nosso novo artigo.
O fato é que a retomada econômica brasileira passa por um período de arrefecimento, após um movimento de crescimento no primeiro semestre do ano passado puxado pela expansão das exportações de commodities e por programas governamentais de estímulo ao consumo e a atividade econômica. A expectativa de órgãos como a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é que essa desaceleração siga para 2023.
Não por acaso, de acordo com o Relatório Focus do Banco Central divulgado no último dia 6 de março, revelou uma estimativa para o fechamento do PIB de 2023 em 0,85% (0,1% maior do que o relatório anterior).
Em contrapartida, índices como o de inflação seguem estáveis, após altas consecutivas. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que mede a inflação, deve ficar na casa de 5,9% até o final de 2023, enquanto a Taxa Selic, no índice Copom, está com previsão para terminar 2023 em 12,75% (indicador mantido pela 4ª vez no ano pelo órgão).
Dentro deste contexto, alguns bancos já preveem uma alta gradativa nos índices de inadimplência, ainda que abaixo das médias históricas do país. O número de inadimplentes no Brasil saltou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões em janeiro de 2023, este é o maior número já registrado pela série histórica. Os dados são da pesquisa da Serasa Experian publicada na segunda-feira (27).
Tais indicadores e o próprio contexto de mudança política que sempre influencia o cenário macroeconômico, deve impulsionar, consequentemente, um movimento mais conservador dos bancos na liberação de capital para empresas e consumidores. Apesar disso, o indicador do mercado de crédito segue acima de 8% para o fechamento de 2023. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elevou de 8,2% para 8,3% a projeção para o crescimento da carteira de crédito das instituições financeiras que atuam no país este ano, segundo pesquisa divulgada dia 24 de fevereiro.
Em termos comparativos, 2020 e 2021 foram anos de grande afluência no mercado de crédito. Em 2020, por exemplo, tivemos uma expansão bastante expressiva de 15,6% no volume de crédito ofertado pelo sistema financeiro, ao passo que, em 2021, o estoque de crédito chegou a 16,5%, mesmo com a alta nos juros bancários.
Os dados são do BC (Banco Central) e refletem, por exemplo, as políticas de incentivo do Governo Federal para a liberação de crédito na pandemia, com destaque para o PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC).
Mas o fato é que, independentemente do cenário, o crédito é uma ferramenta crucial para o crescimento das empresas brasileiras. Pensando nisso, nós selecionamos algumas estratégias que sua empresa pode implementar para ter sucesso no acesso ao capital de terceiros mesmo em ambientes de instabilidade econômica.
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